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sábado, 29 de setembro de 2018

As mulheres pressionadas para matarem seus bebês com deficiência no Quênia

O filho de Florence Kipchumba não estaria vivo se dependesse da família dela. Quando ele nasceu, sua mãe disse a ela que a criança deveria ser sacrificada.






“Quando era bebê, Meshack chorava muito. Quando minha família não aguentava mais, eu fui expulsa de casa”, contou à BBC News.


Uma amiga lhe ofereceu abrigo, mas também sugeriu que ela matasse o bebê um mês depois. “Ela me pediu para colocar ácido em sua comida para que ele morresse, mas eu me recusei e saí da casa dela.”
A decisão de resistir à pressão teve duras consequências para Kipchumba. Ela foi forçada a deixar sua comunidade e hoje vive com o filho em um barraco de latão, fazendo bicos para sobreviver.
Quando Meshack era mais novo, sua coluna vertebral era frágil e ele não tinha controle da cabeça.
“Eu cavava um buraco no chão, colocava ele dentro e usava a terra para formar uma espécie de almofada ao redor dele”, descreve.
Agora, aos oito anos, o garoto consegue sentar e caminhar curtas distâncias, mas com alguma dificuldade.
Um novo estudo diz que 45% das mães entrevistadas por uma ONG no Quênia foram pressionadas a matar seus filhos que nasceram com deficiência.
A situação é pior em áreas rurais – em alguns desses locais, duas em cada três mães chegam a sofrer este tipo de pressão.
Raízes culturais
A maior parte das mulheres entrevistadas pela ONG Disability Rights International diz que seus filhos com deficiência foram considerados “enfeitiçados, amaldiçoados e possuídos” e que prevalecia uma crença de que as mães estavam sendo punidas por seus pecados, incluindo “ser infiel aos maridos”.
A prática do infanticídio tem raízes em antigas tradições e crenças. Uma parteira tradicional de Narok – a sudeste da capital, Nairóbi – disse à BBC que, de acordo com a cultura, crianças com deficiência podiam ser mortas “por amor”.
A ONG também examinou a situação dos orfanatos no país, onde vivem 3.500 crianças, muitas com deficiência.
“O mais revoltante é que o governo está transferindo toda a responsabilidade por essas crianças aos orfanatos... Ao ficar sem vê-los, ninguém pensa neles”, disse a autora do estudo, Priscila Rodriguez.
Em Nairóbi, Anne Njeri, que também nasceu com deficiência, teve a ideia de fazer uma creche para crianças com deficiências físicas e mentais.
“Mas, em uma semana, já tínhamos 11 crianças abandonadas e em um mês, 30”, disse à BBC.
Alguns pais simplesmente deixavam as crianças na creche pela manhã e nunca mais voltavam para buscá-las.
Agora, Njeri cuida de 86 crianças em tempo integral. Ela reclama que não obtém recursos do governo para dar às crianças a infraestrutura necessária.
A BBC tentou contato com o governo queniano, mas não obteve resposta aos pedidos de entrevista.

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