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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

México detém mais de 2.000 migrantes que iam para os EUA

Parte dos detidos integrava a "caravana 2020", um grupo de cerca de 3.500 pessoas, em sua maioria hondurenhos

© RREUTERS / Delcia Lopez (Foto de arquivo)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Autoridades mexicanas prenderam mais de 2.000 migrantes da América Central em diferentes partes do sul do país na segunda-feira (20), dia em que centenas de pessoas de uma caravana com destino aos Estados Unidos conseguiram entrar no México após enfrentarem policiais locais na fronteira com a Guatemala.


O Instituto Nacional de Migração divulgou os números na quarta (22), detalhando que, mediante tarefas de inspeção de imigração em áreas urbanas e rurais, conseguiu deter cerca de 1.300 pessoas em Tabasco e outras 800 em Chiapas, ambos estados de fronteira com a Guatemala. Havia menores de idade entre apreendidos.
Parte dos detidos integrava a "caravana 2020", um grupo de cerca de 3.500 pessoas, em sua maioria hondurenhos, que tentam cruzar o México com destino aos EUA. O restante é composto por migrantes que entraram por outros pontos da fronteira e já estavam atravessando o país.
O Ministério do Interior informou que 460 hondurenhos foram deportados em aviões e ônibus na quarta, partindo de Chiapas e Tabasco.
No início da semana, centenas de membros da caravana tentaram escapar da fiscalização da fronteira cruzando o pouco caudaloso rio Suchiate, fronteira natural do México com a Guatemala. A Guarda Nacional Mexicana respondeu com o uso de gás lacrimogêneo para impedir o avanço, e conteve muitos migrantes. Cerca de 500 conseguiram entrar no país pelo rio, mas ao fim 400 foram presos.
Quem não se arriscou a cruzar o rio esperou em uma ponte na divisa do México com a Guatemala, onde a segurança foi reforçada para impedir o ingresso. "Nós pensamos que poderíamos entrar, da mesma forma que a caravana de outubro quando chegou a Tijuana", disse o migrante hondurenho Ritzy Anabel, que não deu seu sobrenome. "As pessoas do México e da Guatemala os trataram bem. Mas agora isso mudou porque os mexicanos não nos querem mais."
Após a enorme caravana do final de 2018, quando 3.000 pessoas cruzaram a fronteira para o México, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou o país com sanções comerciais se o governo não adotasse medidas para impedir a onda migratória.
O país então reforçou a segurança das fronteiras, destacando cerca de 26 mil soldados para patrulharem as divisas norte e sul e efetivamente contendo o fluxo migratório. O volume de pessoas sem documentos que tentam cruzar o México com destino aos EUA -onde buscam refúgio, argumentando que fogem da pobreza e da violência- diminuiu em 56% nos últimos meses.
Mas nesta quinta (23) pela manhã, centenas de pessoas conseguiram ingressar pelo rio Suchiate se aproveitando da ausência de forças de segurança mexicanas, segundo a agência de notícias AFP. Após entrarem, formaram uma coluna em uma rodovia de Ciudad Hidalgo, no estado de Chiapas.
Entre assobios e gritos de "lá vamos nós!", os migrantes, a maioria homens, embora também houvesse famílias inteiras, se apressaram enquanto se dirigiam para um posto de fronteira localizado a uma curta distância.
Contudo, desde que a caravana iniciou sua jornada, em 14 de janeiro, houve quem desistisse e optasse por retornar à Guatemala, desencorajados pela forte vigilância exercida pela Guarda Nacional Meixcana nos dias anteriores.
Na terça (21), foi relatado o retorno de pelo menos 333 migrantes hondurenhos, 219 deportados pelo México e 114 que desistiram e voltaram da Guatemala para Honduras. "Quando perceberam que havia opções de abrigo, trabalho em seus locais de origem, desistiram e estão retornando voluntariamente", disse o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.
O governo mexicano tenta dissuadi-los de entrar no país irregularmente.
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