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terça-feira, 14 de abril de 2020

Conselho recebe 134 denúncias contra farmácias em São Paulo

Presidente do conselho, Marcos Machado afirma que essas denúncias começaram a chegar ao conhecimento da entidade com a crise provocada pelo coronavírus.

©  J. Freitas/Agência Brasil
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em meio à pandemia do novo coronavírus, o CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia de São Paulo) recebeu, entre 14 e 31 de março, 134 denúncias contra estabelecimentos por falta de EPI (equipamento de proteção individual) para funcionários, aglomeração de clientes, aumento de preços, propaganda indevida de medicamentos e até produção irregular de álcool em gel.


Funcionários de farmácias devem usar máscaras e luvas ao lidar com os clientes. Dentro dos estabelecimentos, também deve haver um distanciamento de ao menos um metro entre as pessoas. Portanto, sem aglomerações.
Presidente do conselho, Marcos Machado afirma que essas denúncias começaram a chegar ao conhecimento da entidade com a crise provocada pelo coronavírus. "Não havia preocupação da sociedade e dos profissionais anteriormente. Para nós, também é uma situação nova essa que estamos vivendo", afirma.
Machado ressalta a dificuldade de as empresas encontrarem EPI para distribuir aos funcionários, em um momento em que o mundo inteiro está buscando esse tipo de produto. Diz, porém, que é inadmissível que uma farmácia tenha máscara para vender, mas não para distribuir aos seus profissionais.
"Isso poderia ter sido evitado se tivessem, todas as esferas de governo, feito um plano de ação prevendo que os profissionais de saúde ficariam sem material de segurança. Já se sabia do coronavírus há bastante tempo", fala.
Segundo o conselho, as farmácias denunciadas receberam notificação e houve regularização em 81% dos casos relacionados à Covid-19. Quando as recomendações são descumpridas, o conselho pode acionar até mesmo a vigilância sanitária e o Ministério Público Estadual.
Nesta segunda-feira (13), o Agora encontrou ao menos três farmácias na zona leste da capital onde funcionários trabalhavam sem equipamento de proteção.
As denúncias contra os estabelecimentos podem ser feitas pelo telefone 0800-7702273.
OUTRO LADO
A gerência de uma farmácia na avenida Ragueb Chohfi, em São Mateus, na zona leste da capital paulista, afirmou que todos os funcionários são orientados a usar o EPI (equipamento de proteção individual) e também a lavar as mãos e passar álcool em gel após cada atendimento.
Afirmou também que, provavelmente, a funcionária flagrada sem máscara esqueceu de colocar o equipamento ao voltar do banheiro. Responsáveis por outra farmácia da Ragueb Chohfi foram procurados, mas não se manifestaram até a conclusão desta edição. Uma terceira farmácia, na avenida Marechal Tito, não teve os responsáveis localizados.
O CEO (diretor executivo) da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), Sergio Mena Barreto, afirma que é sabido que há falta de EPI (equipamento de proteção individual) até mesmo nos hospitais.
"Assim como o próprio governo, as farmácias também estão com dificuldade para ter acesso a esses itens. Sempre que os itens são disponibilizados, a prioridade é para os profissionais de atendimento. Hoje, praticamente, não há oferta para venda ao consumidor final", diz, em nota.
Sobre o álcool em gel, Barreto afirma que as farmácias associadas à Abrafarma estão vendendo o produto a preço de custo, quando disponível, dentro do acordo anunciado com o governo estadual de São Paulo. "Acreditamos que esse fato (aumento de preços) deve estar acontecendo em farmácias independentes", fala.
O representante da Abrafarma diz que não tem identificado aglomeração em nenhuma farmácia das 26 redes afiliadas à associação. "No mês de abril, inclusive, o movimento está aquém do esperado para essa época do ano, em razão das medidas de isolamento social em prática no estado", afirma.
VIA...NOTÍCIAS AO MINUTO

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