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quarta-feira, 10 de março de 2021

China e EUA discutem encontro entre diplomatas no Alasca, diz jornal

 

Se confirmado, o encontro provavelmente ocorrerá em Anchorage, a maior cidade do Alasca e um ponto geográfico a meio caminho para os dois lados, apesar de fazer parte do território americano, além de estar longe dos holofotes da mídia global

© Reuters


SÃO PAULO, EUA (FOLHAPRESS) - A China e os EUA discutem uma reunião entre seus diplomatas no Alasca, segundo o jornal South China Morning Post, em uma tentativa de resetar as relações entre os dois países, que vivem uma Guerra Fria 2.0 iniciada pelo ex-presidente americano Donald Trump.


Segundo o veículo chinês, a delegação de Pequim incluiria dois nomes de peso sob a liderança de Yang Jiechi, autoridade do Partido Comunista encarregada das relações exteriores e que atua frequentemente como enviado de Xi Jinping.

Yang pode ainda ser acompanhado por Wang Yi, ministro das Relações Exteriores. Os dois são os mais altos diplomatas do país e homens de confiança do dirigente chinês. Sua participação refletiria a importância que Pequim dá na reconstrução dos laços com os americanos.

Se confirmado, o encontro provavelmente ocorrerá em Anchorage, a maior cidade do Alasca e um ponto geográfico a meio caminho para os dois lados, apesar de fazer parte do território americano, além de estar longe dos holofotes da mídia global. O jornal diz, no entanto, que a localização ainda não está completamente decidida e há detalhes a serem acertados.

A reunião seria um primeiro tête-à-tête entre autoridades de alto nível dos dois países desde que Joe Biden tomou posse, em 20 de janeiro. O presidente americano já falou por telefone com Xi, no dia 10 de fevereiro.

Na ligação, segundo o comunicado da Casa Branca, Biden "ressaltou suas preocupações fundamentais sobre as práticas econômicas coercitivas e injustas de Pequim, a repressão em Hong Kong, os abusos de direitos humanos em Xinjiang e as ações cada vez mais assertivas na região, inclusive em relação a Taiwan".

Xi, entretanto, disse a Biden que Hong Kong, Xinjiang e Taiwan são questões de "soberania e integridade territorial" que ele espera que Washington aborde com cautela.

Na ligação, o dirigente chinês afirmou ao americano que confrontos entre os dois países seriam um "desastre" e que os dois lados deveriam restabelecer os meios de evitar julgamentos equivocados, de acordo com o relato da conversa feito pelo Ministério das Relações Exteriores da China. A restauração do diálogo entre os dois países e a cooperação mútua seria a única escolha correta, disse Xi.

"Você disse que a América pode ser definida em uma palavra: possibilidades. Esperamos que as possibilidades apontem agora para uma melhoria das relações China-EUA", disse o dirigente chinês.

Do lado americano, o reconhecimento da importância do relacionamento com Pequim foi expresso pelo secretário de Estado, Antony Blinken, que o descreveu como "provavelmente o mais importante no mundo".
Wang, por sua vez, destacou o valor desses laços na entrevista coletiva anual do Ministério das Relações

Exteriores, realizada no último fim de semana, afirmando que a China estava pronta para cooperar com os EUA em uma grande gama de questões. Hong Kong, Taiwan e Xinjiang, no entanto, são assuntos de Pequim e estão fora de qualquer discussão, disse o diplomata, segundo o South China Morning Post.

Especialistas ouvidos pelo jornal destacam a importância do encontro para acertar que os dois países acertem os ponteiros de sua relação.

A gestão Biden já indicou que pretende manter postura firme com a China, mas que buscará medidas mais focadas, como restrições específicas a exportações de tecnologias consideradas sensíveis. E também deu sinais de que, ao menos por enquanto, não removerá as tarifas comerciais impostas por Trump.

O governo Trump, adotou uma postura de enfrentamento contra a China, que incluiu uma guerra comercial e acusações de que o país asiático foi o responsável pelo surgimento da Covid-19. Também foram impostas sanções contra funcionários e empresas chinesas considerados ameaças à segurança dos EUA.

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