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terça-feira, 20 de julho de 2021

Biden acusa China de 'proteger' autores de ataques informáticos

 

Os Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido acusaram hoje a China de uma invasão maciça realizada em março contra os serviços de mensagem Exchange do grupo Microsoft

© Lusa


Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou hoje as autoridades chinesas de "proteger" os autores de ataques cibernéticos ou mesmo de lhes "dar meios para agir"

"O que eu entendo é que, como na Rússia, o governo chinês não comete [ciberataques], mas protege aqueles que os executam e talvez até lhes dê os meios para agir", afirmou em discurso na Casa Branca.

Os Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido acusaram hoje a China, em declarações simultâneas, de uma invasão maciça realizada em março contra os serviços de mensagem Exchange do grupo Microsoft.

A gigante da tecnologia já tinha acusado um grupo de 'hackers' ligado a Pequim, chamado "Hafnium".

Assim, a China junta-se à Rússia, regularmente acusada pelos EUA de fechar os olhos às ações dos cibercriminosos russos.

As já difíceis relações entre Washington e Pequim tornaram-se ainda mais tensas desde o início do verão.

Nesse sentido, Washington fez um alerta para empresas que operam em Hong Kong, após a imposição de restrições por Pequim ao histórico centro financeiro.

O Senado dos EUA votou por um embargo aos produtos da província de Xinjiang, para condenar o "trabalho forçado" da minoria muçulmana uigur.

A União Europeia denunciou hoje "atividades cibernéticas maliciosas" de grande amplitude realizadas a partir da China, incluindo o ataque ao servidor do Microsoft Exchange, sem acusar as autoridades chinesas da sua autoria.

Em comunicado, o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, aponta que a União e os seus Estados-membros, junto com outros parceiros, expõem hoje "atividades cibernéticas maliciosas que afetaram significativamente a economia, segurança, democracia e a sociedade em geral" e voltam a exortar as autoridades chinesas "a não permitir que o seu território seja utilizado" para os ciberataques.

Também o Conselho do Atlântico Norte, órgão de decisão da NATO, lançou um apelo a todos os países, salientando a China, para que ajam com responsabilidade no ciberespaço.

A Microsoft já tinha acusado 'hackers' apoiados por Pequim de ter tido acesso, ilegalmente, a contas de correio eletrónico - no serviço Exchange Server, da Microsoft - mas, até agora, nem a UE, nem a NATO, nem os EUA tinham responsabilizado diretamente a China, por aguardarem mais informações sobre o ataque cibernético em março, que afetou cerca de 250.000 sistemas de computador em todo o mundo.

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