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quinta-feira, 14 de abril de 2022

Vista como a opção mais 'estável', Simone Tebet ganha força no PSDB

Tebet passou a ser vista neste momento como a pré-candidatura mais "estável" da chamada terceira via por integrantes da cúpula e da bancada do PSDB

© Reuters

O nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) ganha força entre partidos do centro político que se comprometeram a lançar uma candidatura única ao Palácio do Planalto neste ano. Além de arregimentar apoios formais de diretórios regionais emedebistas, ela passou a ser vista neste momento como a pré-candidatura mais "estável" da chamada terceira via por integrantes da cúpula e da bancada do PSDB, apesar da persistência do ex-governador João Doria, que venceu as prévias tucanas de 2021.

Junto neste bloco, a União Brasil vai apresentar oficialmente, hoje, o deputado Luciano Bivar (PE) como pré-candidato à Presidência. Nos bastidores, ele é apontado como um candidato a vice na eventual chapa do consórcio dos três partidos.

MDB, PSDB e União Brasil definiram um calendário para buscar o consenso. Depois do lançamento de Bivar, os dirigentes vão se reunir na próxima semana para discutir os critérios de escolha. O martelo será batido no dia 18 de maio.

Presente a um evento em homenagem ao prefeito Bruno Covas, morto em maio de 2021, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, repetiu nesta terça, 12, para jornalistas o que já tinha dito reservadamente antes em um jantar fechado com empresários. Segundo ele, a decisão tomada pelo consórcio MDB, PSDB e União Brasil será definitiva e soberana, e estará, portanto, acima do resultado das prévias tucanas do ano passado.

"Estou deixando claro que o PSDB está contido no acordo de uma aliança nacional. João Doria é o candidato do PSDB e está contido neste acordo, mas não seremos candidatos de nós mesmos. O PSDB não vai às ruas neste ano com um candidato de si próprio", afirmou Araújo.

No mesmo dia, à noite, o ex-presidente Michel Temer (MDB) foi acionado na articulação em torno de Simone diante da ameaça de uma dissidência pró-Lula no partido. Ele mediou um encontro entre tucanos e a senadora.

Doria, Tebet e Temer jantaram na casa do empresário Caco Alzugaray, dono da Editora Três. Segundo o relato de participantes, o encontro reforçou o calendário, mas ampliou o seleto grupo que vai dar a palavra final. Em uma vitória para Doria, os próprios pré-candidatos participarão dos debates com os dirigentes de agora em adiante, o que em tese reduz o poder de Bruno Araújo.

Em apenas dois dias, a senadora reuniu o apoio formal de 14 dos 27 diretórios do partido, o que numericamente já daria a ela uma vantagem folgada na convenção. Segundo informações do MDB, 20 das 27 executivas regionais estão fechadas com a senadora, mas os anúncios serão feitos a conta-gotas.

"O MDB banca a Simone. Temos 37 deputados federais, sendo apenas 5 contrários e que apoiam Lula. A nossa grande maioria é de apoio a Simone Tebet. E a maioria vai vencer. É o que rege a democracia", disse anteontem o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

Consenso

Nas conversas entre a cúpula dos três partidos há consenso de que o nome de Doria hoje está fragilizado e isolado no próprio PSDB, que não está disposto a abrir o cofre para bancar a campanha presidencial do ex-governador.

Apesar dos sinas, o grupo de Doria resiste e aposta nas inserções de TV do partido, que começam em 26 de abril, para projetar o ex-governador. Além de ter um amplo comitê na capital e mais estrutura que os demais pré-candidatos, o time de Doria também contratou o marqueteiro Lula Guimarães, que comandou a campanha de Geraldo Alckmin em 2018.

"Não existe isso (do acordo partidário valer mais que as prévias). O que vale é o resultado das prévias, a não ser que o João Doria abra mão da candidatura. E ele não vai abrir", disse o presidente do PSDB paulistano, Fernando Alfredo.

Em entrevista à CNN Brasil, Simone disse que tem o apoio da maioria dos 27 diretórios do MDB. "Não há unanimidade, mas temos unidade. Quatro ou cinco senadores não representam a maioria absoluta. A maioria dos diretórios está conosco", afirmou.

Segundo interlocutores do PSDB e do MDB, a opção de lançar a senadora foi reforçada pela obrigatoriedade da cota de 30% do Fundo Eleitoral para candidaturas de mulheres.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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