No processo, deputado afastado é investigado por negociar emendas parlamentares que seriam benéficas ao banco
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O ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki retirou da Operação Lava Jato o inquérito que apura envolvimento do deputado afastado Eduardo Cunha ao dono do banco BTG Pactual, André Esteves. Os dois são investigados por corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo informações do jornal O Globo, Cunha teria negociado aprovação de emendas parlamentares que seriam benéficas ao banco. Teori solicitou que Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, sorteie outro relator para o processo.
Teori afirma que não há relação entre os fatos investigados no inquérito e o esquema de corrupção da Petrobras, à cargo da Lava Jato. A investigação sobre o elo entre Cunha e Esteves foi iniciada após delação do ex-senador Delcidio do Amaral. O parlamentar cassado disse que o ex-presidente da Câmara era o "menino de recados de André Esteves, principalmente quando o assunto se relacionada a interesses do banco BTG".
A força-tarefa da operação encontrou um documento na casa de Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio, detalhando pagamento de R$ 45 milhões do BTG para Cunha. A propina teria sido paga em troca da aprovação de uma emenda que dava ao banco o direito de usar créditos fiscais da massa falida do banco Bamerindus.
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