Mulher que se negou a pagar pelo procedimento foi operada sem anestesia
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Dois médicos da cidade de Colina, no interior de São Paulo, são denunciados por cobrarem aos pacientes por cirurgias do SUS. A polícia tomou conhecimento do caso após denúncia de uma mulher, que disse ter sido operada sem anestesia por se negar a pagar a taxa. Outras dez pessoas também procuraram as autoridades.
Segundo o site UOL, os cirurgiões foram afastados de suas funções e impedidos de entrar no Hospital José Venâncio. A polícia e o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) investigam o caso.
Os médicos Mohamed Taha, urologista, e Glauco Antonio Carrara, anestesista, cobravam até R$ 2,5 mil por cirurgia, de acordo com o delegado Fernando Galetti, responsável pelo caso.
"Se condenados, os médicos podem pegar até 12 anos de prisão, além de perderem o cargo público que ocupam e a licença para exercer a medicina", explicou o delegado.
O provedor do hospital, João Pedro da Silva, também é investigado. Ele foi acusado de ser conivente com as cobranças. "Uma das denunciantes informou que ele sabia do esquema e deixava que os médicos cobrassem. Estamos investigando se ele tinha participação na divisão dos recursos ou se apenas era conivente com os médicos", contou Galetti.
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