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sábado, 30 de setembro de 2017

Empresário brasileiro é sequestrado, torturado e preso na Argentina

Segundo parentes, pastor e dono de agência de viagens foi ao país resolver impasse com clientes de um roteiro religioso

© iStock

Um empresário do ramo de agência de viagens teria sido sequestrado, espancado e preso na Argentina, após desentendimento com supostos clientes. A denúncia foi feita ao G1 pela família de Paulo Fernando Muniz de Oliveira, que também é pastor evangélico e um mês após o ocorrido continua preso na cidade de Corrientes.

Segundo a versão divulgada pela família, o homem de 39 anos é dono, junto com a mulher Mariana Oliveira, de uma agência em Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os dois atuam como pastores evangélicos na região e costumam promover viagens entre grupos interessados em roteiros religiosos, como Roma e Israel. Foi por conta da venda de um desses pacotes turísticos que ele teria ido até a Argentina.
Paulo Fernando desembarcou no país em 28 de agosto, com o propósito de negociar o reagendamento de uma viagem a Israel com um grupo de 22 argentinos de uma igreja do norte. Lá teria sido recebido com violência e mantido refém por membros do grupo durante três dias: algemado, agredidos com pedaços de madeira, cuspes e xingamentos, segundo a versão da esposa e sócia, que está no Brasil. 
Os supostos sequestradores ainda teriam confiscado os seus dois celulares, notebook, roupas e passaporte, pedindo dinheiro pelo resgate através de chamadas para a família. Na madrugada do dia 1 de setembro, eles teriam levado o seu esposo para o lado de fora da casa onde estava encarcerado, com a intenção de trancá-lo em um carro. Com medo de ser morto, o empresário tentou fugir e pedir ajuda a pessoas próximas do local, que chamaram a polícia.
Ao chegar ao local, entretanto, Paulo Fernando foi obrigado a passar a noite para aguardar um tradutor e de lá não saiu mais. O grupo de clientes teria acusado o empresário e pastor de fraude nos pacotes de viagem, o que motivou a sua prisão.
Um advogado foi contratado pela família para tratar do caso na cidade, mas a polícia diz não liberar Paulo Fernando por ele não ter residência na Argentina, de acordo com Mariana Oliveira. o Consulado do Brasil em Paso de Los Libres (na fronteira com o Rio Grande do Sul) fica a 362 quilômetros de Corrientes e está acompanhando o caso.
Via...Notícias ao Minuto

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