Os agentes foram ao local para dispersar mais de cem jovens que participavam de uma festa clandestina, convocada por meio de redes sociais, no Thomas Restobar, no distrito de Los Olivos
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Os agentes foram ao local para dispersar mais de cem jovens que participavam de uma festa clandestina, convocada por meio de redes sociais, no Thomas Restobar, no distrito de Los Olivos.
A tragédia ocorreu após as 22h (meia-noite de domingo, no horário de Brasília), quando começa o toque de recolher imposto pelo governo para tentar barrar o avanço do coronavírus no país.
A medida vale para todo o território peruando entre as 22h de sábado e as 4h de segunda-feira.
De acordo com o jornal peruano Expreso, a faixa etária das vítimas varia de 20 a 30 anos. A publicação diz que, ao perceber a chegada dos policiais, houve correria entre os participantes da festa, que se dirigiram para a única porta do lugar. Na confusão, alguns morreram sufocados.
Testemunhas afirmam que os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo. O general Orlando Velasco Mujica, no entanto, negou a informação em entrevista à rádio local RPP. Ele disse que não foram utilizados armas ou artefatos de efeito moral. A ação, disse ele, partiu da denúncia de vizinhos da casa noturna.
O Ministério do Interior peruano informou em comunicado que, além dos 13 mortos, 6 pessoas ficaram feridas -3 civis e 3 policiais. Houve ainda 23 prisões.
O governo peruano proibiu reuniões sociais para tentar frear a propagação do coronavírus. Bares e casas noturnas estão fechados desde março. No país, há mais de 585 mil casos confirmados de Covid-19 e 27.453 mortos desde o começo da pandemia.
Com 33 milhões de habitantes, o país é o terceiro país com mais mortes pela doença na América Latina, atrás de Brasil e México.
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