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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Para Guedes, solução de precatórios virá por via jurídica ou por meio da PEC

 

Segundo Guedes, ele poderia tentar negociar uma solução para 2022, como fizeram outros governos, mas o governo quer uma solução duradoura, que dê previsibilidade. "Ou temos que parcelar ou temos que colocar um teto nesses gastos."

© Getty


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que confia que a "inconsistência" em relação ao pagamento de precatórios será resolvida com alguma solução jurídica ou política, por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada pelo governo ao Congresso.

Segundo Guedes, ele poderia tentar negociar uma solução para 2022, como fizeram outros governos, mas o governo quer uma solução duradoura, que dê previsibilidade. "Ou temos que parcelar ou temos que colocar um teto nesses gastos."

A inconsistência se revela, diz Guedes, pois se paga os precatórios em sua totalidade irá descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e o teto de gastos, mas também não pode deliberadamente não cumprir com esses compromissos.

O ministro ainda argumentou que o parcelamento de precatórios nunca foi calote, já que os Estados e municípios puderam parcelar, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ainda comparou com o Refis, o programa de regularização tributária. "Empresários precisam de Refis quando não conseguem pagar. Acontece também com a União."

Estão previstos em R$ 89,1 bilhões em pagamento de precatórios em 2022, um crescimento de mais de 60% frente a 2021, algo que torna o Orçamento do ano que vem inexequível, sem o descumprimento de regras fiscais, segundo Guedes.

Em participação na Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, Guedes citou a interpretação do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas de que o erro vem desde a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), já que o objetivo é controlar os gastos do Executivo, mas não se tem controle sobre as decisões do Legislativo e do Judiciário, citando o Fundeb e os votos do Judiciário contra a União.

"Executivo precisa de um teto exatamente para não exacerbar, para não fazer gastos políticos em ano eleitoral, não tentar ganhar eleição a base de gastos", disse o ministro. "Não questiono causas nem mérito das decisões da Justiça contra a União, mas tenho que obedecer a lei: a LRF e o teto de gastos", repetiu.

Guedes ainda argumentou que a conta de precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), que vigorou desde 2006, é um problema que vem desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e "viajou pelo céu" por 20 anos, caindo em um ano eleitoral. "Não fui em que despejei meteoro em ano eleitoral", disse, rebatendo críticas de que a solução proposta pelo governo tem fins políticos.

O ministro ainda repetiu que há uma indústria de precatórios. "É salto grande demais de um ano para outro para ser espontâneo."

Via...Notícias ao Minuto 

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