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domingo, 9 de janeiro de 2022

Justiça proíbe Palmares de doar livros e Camargo cria 'acervo da vergonha'

A informação foi publicada pelo jornal O Globo, apontando que as partes ainda serão intimadas

© Reprodução / Twitter

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça Federal proferiu uma sentença na sexta-feira (7) proibindo de forma definitiva a Fundação Palmares de excluir boa parte de seu acervo, considerado de esquerda pelo presidente da instituição, Sergio Camargo.

A informação foi publicada pelo jornal O Globo, apontando que as partes ainda serão intimadas. Diante da decisão, Camargo foi às redes sociais neste sábado (8) mostrar o espaço reservado para as tais publicações.

"Teremos um cercadinho para os livros desviantes da missão institucional da Palmares, na futura biblioteca na nova sede da instituição", escreveu. "Os livros delinquenciais ficarão no fundo da biblioteca, à esquerda de quem entra, identificados com a placa 'Acervo da Vergonha'".

A doação de itens como livros, cartazes e folhetos já tinha recebido proibição em junho do ano passado, na forma de uma decisão provisória, que estipulava uma multa de R$ 500 por item doado irregularmente.

Essa primeira decisão veio após, no mesmo mês, Camargo ter gerado polêmica ao divulgar um relatório chamado "Retrato do Acervo: A Doutrinação Marxista", no qual destacava obras que iam de Marx e Engels, a H. G. Wells e Marco Antonio Villa.

Segundo o relatório, 54% do acervo, cerca de 5.300 livros, contêm temas como "sexualização de crianças, ideologia de gênero, pornografia e erotismo, manuais de guerrilha, manuais de greve, manuais de revolução, bandidolatria, bizarrias".

Conforme o Ministério Público Federal já tinha declarado, a conduta de Camargo "apresenta-se atentatória ao patrimônio cultural", e a decisão definitiva proferida na sexta complementa que o presidente quer "destruir algo com valor patrimonial está associado a um ideal político, religioso ou mesmo cultural".

Anteriormente, porém, o próprio Camargo já havia publicado nas redes que desistira de fazer a doação do acervo, pois ele já virara "atração". "Não se deve doar aquilo que não presta. O legado desonroso das gestões petistas precisa ser lembrado para sempre. E assim será!", escreveu.

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