Joana Mortágua, deputada portuguesa, criticou o governo norte-americano, que abriu uma investigação comercial contra o Brasil, tendo como um dos motivos o sistema eletrónico de pagamentos PIX (equivalente ao sistema MBWay de Portugal)
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| ©Pixabay |
"As big techs dos EUA estão irritadinhas com os meios de pagamento eletrônicos brasileiros e as decisões judiciais contra conteúdos ilegais nas redes sociais. Como o governo não se submete e os tribunais não aceitam ordens estrangeiras, Trump atirou agora contra o PIX", começou escrevendo no X.
Joana Mortágua destacou também que o Brasil "é o segundo grande mercado de cartões de crédito do mundo e um dos principais em usuários do Whatsapp, que tem o seu próprio meio de pagamento".
"A disputa é total: política e comercial", atirou.
"A extrema-direita brasileira prometeu submissão servil aos interesses norte-americanos. Trump está cobrando. Resta o Bolsonaro enterrar o 'patriotismo' com os mortos da Covid, uma vez coveiro...", referiu ainda.
Vale destacar que a administração de Donald Trump abriu uma investigação comercial contra o Brasil, sendo que um dos motivos tem que ver com o PIX. De acordo com os Estados Unidos, este sistema de pagamentos eletrônico é "uma prática desleal". No entanto, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, já afirmou que não abrirá mão do PIX.
A investigação acontece depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado tarifas de 50% sobre produtos brasileiros importados.
Em uma carta endereçada na semana passada ao Governo brasileiro, pelas redes sociais, Trump alegou que a relação comercial entre o Brasil e os Estados Unidos é "muito injusta", marcada por desequilíbrios gerados por "políticas tarifárias e não-tarifárias e pelas barreiras comerciais do Brasil".
A União Europeia (UE) criticou os Estados Unidos e apontou que Donald Trump está dificultando acordos comerciais após ameaçar impor a partir de 1º de agosto tarifas, que consideram "absolutamente inaceitáveis".
O líder norte-americano acusou também o Brasil pela "forma como tem tratado o ex-Presidente Jair Bolsonaro", processado no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022 para o atual Presidente brasileiro Lula.
Segundo o Ministério Público Federal brasileiro, Bolsonaro e outros sete réus em julgamento no Supremo Tribunal Federal cometeram os crimes de "tentativa de golpe de Estado", "organização criminosa armada", "tentativa de supressão violenta do Estado Democrático de Direito", "dano qualificado por grave violência ou ameaça" e "deterioração de patrimónios protegido".
VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO

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