O MP pede que os denunciados paguem R$ 40 milhões de indenização à agremiação do Parque São Jorge
O MP pede que os denunciados paguem R$ 40 milhões de indenização à agremiação do Parque São Jorge. O órgão também solicitou à Justiça o bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas citadas na investigação.
Agora, o curso do processo terá audiências, depoimentos e produção de provas para, posteriormente, uma decisão do juiz.
Como tem feito desde o início do inquérito a respeito de supostas irregularidades no contrato de patrocínio com a casa de apostas VaideBet, Augusto negou as acusações. Sua defesa sustenta que ele "não possui qualquer envolvimento com eventuais irregularidades ligadas ao caso".
De acordo com o MP-SP, houve irregularidade no pagamento de comissões no fechamento do contrato, no início de 2024. Os promotores sustentam que "estão muito claros os caminhos tortuosos e ilegais que o dinheiro percorreu a partir do momento em que saiu dos cofres corintianos".
Todo o caso é ligado ao patrocínio anunciado por Augusto Melo em seus primeiros dias na presidência do Corinthians, um acordo de R$ 370 milhões por três anos com a VaideBet. Surgiram depois questionamentos sobre o pagamento de comissão à empresa Rede Social Media Design, propriedade de Alex Cassundé, que também virou réu.
Em seu inquérito, a Polícia Civil concluiu que Cassundé "não foi o intermediário". Apontou ainda que sua inserção no negócio configurou "ardilosa simulação para, inequivocadamente, possibilitar que recursos financeiros do clube fossem ilegalmente desviados". Após o indiciamento por parte da polícia, o Ministério Público levou o caso adiante e agora ofereceu a denúncia.
A VaideBet anunciou em junho do ano passado a rescisão unilateral do contrato com o Corinthians, apontando prejuízos à sua imagem. Augusto Melo enfrentou, então, pressões políticas no clube a acabou sendo afastado da presidência, em maio deste ano, em votação do Conselho Deliberativo.
Está marcada para 9 de agosto uma assembleia geral de sócios no Parque São Jorge. Os associados da agremiação preta e branca decidirão pelo afastamento definitivo -com a marcação de eleições indiretas, para a conclusão do mandato, até o fim de 2026- ou pelo retorno do presidente à sua cadeira.
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