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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A cidade onde um homem pode levar 30 chibatadas por guardar fotos de mulheres no celular.

Raqqa era pouco conhecida até o grupo autodenominado Estado Islâmico declará-la sua capital, em 2014.
Reuters
Forças do Estado Islâmico fazem grande patrulha das ruas de Raqqa para observar cumprimento de leis
Cidade semideserta de menos de 200 mil pessoas no nordeste da Síria, não teve muita importância nos últimos séculos. Isso mudou com o surgimento do grupo extremista e, agora, sua brutalidade e violência são conhecidos em todo o mundo.
Mulheres são proibidas de andarem sozinhas nas ruas, e enfrentam a vigilância constante da polícia feminina. Salões de beleza ou exibições de partidas de futebol foram banidos. Até quem for flagrado com uma foto de uma mulher no celular pode ser condenado a chibatadas.
Mas nem sempre foi assim.
A principal transformação de Raqqa no último século se deu nos anos 1970, quando uma grande usina hidrelétrica foi construída perto dali, no rio Eufrates.
Grandes projetos de agricultura na área atraíram dezenas de milhares de novos moradores de outras partes da Síria em busca de oportunidades, o que alterou a demografia da região.
ISLAMIC STATE
Estado Islâmico declarou Raqqa a capital de seu autodenominado califado em 2014
Antes disso, ela era meramente uma estação remota para policiar as rotas de comércio entre as principais cidades sírias no oeste e as cidades mais ocidentais do Iraque, de Mosul a Bagdá.
Raqqa está numa área que dá acesso a todas as partes da Síria, e também ao Iraque, através de uma grande região semideserta ao leste da cidade. Talvez esteja aí a razão pela qual o Estado Islâmico a tenha escolhido como sua capital.
Havia uma universidade particular e algumas escolas técnicas do governo na cidade. Raqqa era cheia de cafés e seus moradores costumavam ficar até tarde nas ruas durante o verão, em parques e restaurantes, onde jovens homens e mulheres conversavam juntos.
Aliás, eles estavam juntos também em protestos contra o regime do presidente, Bashar Al-Assad. Isso, claro, antes do EI tomar a cidade.  Leia mais>> BBCBrasil

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