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sábado, 22 de setembro de 2018

Gastos do governo com estatais deficitárias subiram 125% desde 2009

No total, os gastos com as empresas enquadradas nesse critério foram de R$ 67,9 bilhões

© USP Imagens
Os aportes do Tesouro Nacional às estatais "dependentes" - que não geram receita suficiente para pagar suas próprias despesas - aumentaram 125% entre 2009 e 2017, crescimento bem acima da inflação do período, de 69,9%. No total, os gastos com as empresas enquadradas nesse critério foram de R$ 67,9 bilhões.


Dentre essas 18 estatais há algumas que cumprem papéis importantes, como a Embrapa, de pesquisa agropecuária. Mas há outras que praticamente não têm mais função, como a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que deveria cuidar do projeto do trem-bala ligando São Paulo ao Rio. O aumento dos gastos com essas empresas tem relação direta com o crescimento do número de funcionários - segundo dados do Ministério do Planejamento, eram 37,9 mil em 2009 e chegam hoje a quase 73,5 mil, com salário médio mensal de R$ 13,4 mil.
Técnicos do Ministério do Planejamento destacam que essas estatais têm um enorme problema fiscal e representam um desafio para o próximo governo. Como precisam de dinheiro do Tesouro Nacional, essas empresas explicam parte de problemas como o crescimento do déficit primário e o avanço da dívida bruta do País. Qualquer aporte extra pode ameaçar o cumprimento do teto de gastos (a regra que limita o crescimento dos gastos à variação da inflação) e da regra de ouro (que impede o governo de contrair empréstimos para pagamento de despesas correntes, como salários).
Por isso, o governo trabalha para encontrar soluções para essas empresas. As medidas passam por reestruturação, parcerias privadas ou privatização e, em alguns casos, até mesmo o fechamento. Para os técnicos do Ministério do Planejamento, a sociedade terá de fazer escolhas, pois a restrição orçamentária e fiscal é um fato.
Juntas, as estatais dependentes possuem patrimônio líquido de R$ 8,244 bilhões e registram provisões (para perdas possíveis e prováveis) de R$ 7,3 bilhões com ações cíveis, trabalhistas, administrativas, fiscais e tributárias.
Saídas. O nível de dependência de cada estatal varia muito, e é menor para aquelas que têm receitas próprias. Para duas delas, o governo avalia ser possível dar fim à situação de dependência por meio de uma reestruturação. É o caso da INB, que detém monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares, e da Imbel, que fabrica armas, munições e explosivos.
Para as empresas que atuam na área de transporte público, o governo estuda formas de prestar os serviços em parceria com a iniciativa privada. A ideia é que as empresas deixem de ser deficitárias e tenham condições de, ao menos, gerar receitas para pagar suas despesas. Nesse cenário, estão companhias como a Trensurb, responsável pelo metrô de Porto Alegre, e a CBTU, que opera trens urbanos em Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal. Nos dois casos, as tarifas são insuficientes para pagar os gastos de custeio das empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Via...Notícias ao Minuto

Um comentário:

  1. O caso das Industrias nucleares do brasil e atípico. Sua diretoria esta convicta que depender do tesouro e a melhor opcao para empresa, e estrategicamente atua em diversas frentes de trabalho para reafirmar a dependencia da empresa em relacao a Uniao.

    O Sr Presidente, por intermedio de seus diretores, atuam diretamente em 03 frentes:
    Reforcam a intencao em nao produzir mais urânio por mais alguns anos(ja.estamos a mais de 5). A empresa ja nao produz há varios anos e pela falta de habilidade gerencial da atual diretoria devera levar esse titulo por mais alguns anos; Para colocar a culpa non orgao regulador (CNEN) a empresa atua no sentido de burlar as normas de seguranca nuclear expondo os trabalhadores e a populacao a riscos absurdos. Escondem os pontos fracos das vistas do orgao licenciador, mente e obrigam funcionarios a emitirem relatorios técnicos fraudulentos, tudo para forca a culpa em cima do licenciador.

    A empresa mais parece uma extensao de partidos de Duque de Caxias do que uma empresa propriamente dita. Esta tudo lotealdo, desde diretorias, assessorias, gerencias e coordenacoes. E tanta gente, mais de 20, com salários médios de R$28.000,00 mais adicionais, entre dentistas, fisioterapeutas, agentes de viagens, dancarinas. Para atender seus padrinhos politicos ja esta em curso uma reestruturação organizacional para criar mais algumas dezenas de cargos para comissionados. Honerando ainda mais a empresa.

    Outros gastos tao importantes estao sendo implantados tambem, como a recem contratacao de carros blindados, contratos de fotografias de R$600mil, viagens nacionais e internacionais como nunca visto antes.

    Assim fica dificil deixar a dependencia, se a atual gestao tem como pensamento justamente a visao oposta, aumentar a depemdencia para se beneficiarem cada vez mais.

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