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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Wall Street encerrou com a pior perda semanal desde 2008

A bolsa nova-iorquina encerrou nesta sexta com as perdas semanais mais pesadas desde outubro de 2008, quando se vivia o pico da crise financeira mundial.

@DR
A bolsa de Nova York encerrou nesta sexta com as perdas semanais mais pesadas desde outubro de 2008, quando se vivia o pico da crise financeira mundial, com os investidores receosos da propagação do novo coronavírus no mundo e das consequências econômicas. Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 1,39%, para os 25.409,36 pontos, e acumulou uma perda semanal superior a 3.500 unidades.
O alargado S&P500 desceu 0,82%, para as 2.954,22 unidades.
Ao contrário, o tecnológico Nasdaq fechou a sessão com uma subida de 0,01%, para os 8.567,37 pontos.
Os principais índices nova-iorquinos, que evoluíram claramente em território negativo ao longo da sessão de sexta-feira, recuperaram um pouco depois das declarações do presidente da Reserva Federal.
Com efeito, Jerome Powell declarou-se pronto para apoiar a economia norte-americana se esta fosse duramente afetada pelo Covid-19, deixando a porta aberta a uma próxima descida das taxas de juro diretoras nos EUA, que se situam no intervalo entre 1,50% e 1,75%.
No conjunto da semana, as perdas foram colossais em Wall Street, com a bolsa entrando oficialmente em período de correção ao perder mais de 10% desde o fechamento da sexta-feira passada.
Com o nervosismo dominando os investidores, eles se viraram massivamente para as obrigações, considerados menos arriscadas do que as ações.
A taxa paga pela dívida pública norte-americana a 10 anos atingiu um mínimo histórico, ao pagar 1,1143% durante a sessão, à semelhança das obrigações do Tesouro a 30 anos, que caiu hoje para os 1,6366%.
Segundo Karl Haeling, da LBBW, o medo e o pânico face ao novo coronavírus foram os sentimentos predominantes entre os investidores.
"Quando o vírus chegou na Itália, os investidores consideraram que iria acabar por se propagar ao resto do mundo", explicou.
"Os investidores anteciparam que poderia haver colocações em quarentena e que no final de contas isso iria fazer evoluir a economia mundial para uma recessão ou, pelo menos, para uma recessão técnica", especificou.
Se a China era até há pouco o único centro mundial da epidemia, o risco multiplicou-se com a emergência de novos países-fonte, como a Coreia do Sul, o Irã e a Itália.
O número de casos deste novo coronavírus no mundo eleva-se, em relação a sexta-feira, a 84.117, dos quais 2.870 mortos, em 59 países e territórios, segundo um balanço estabelecido pela AFP a partir de fontes oficiais às 14:00 de sexta-feira, horário de Brasília.
O fechamento de Wall Street em baixa seguiu-se a sessões nas bolsas europeias com o mesmo sinal, designadamente com Londres a descer 3,18%, Frankfurt 3,86%, Paris 3,38%, Milão 3,58% e Madrid 2,92%.
Durante a semana, a bolsa de Londres acumulou perdas de 11,12%, a de Frankfurt 12,44%, a de Paris 11,94%, a de Milão 11,26% e a de Madrid 11,76%.
Na Ásia, Tóquio caiu hoje 3,67%, Hong Kong 2,42%, Xangai 3,71% e Seul 3,3%.



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