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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Gritos homofóbicos vão provocar suspensões de cinco anos em estádios do México

A decisão foi tomada pela FMF (Federação Mexicana de Futebol) e anunciada na segunda-feira (17)

© REUTERS

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Torcedores no México poderão receber banimento dos estádios de futebol por cinco anos se ficar comprovado que participaram de gritos homofóbicos. A decisão foi tomada pela FMF (Federação Mexicana de Futebol) e anunciada na segunda-feira (17).

A medida é uma tentativa da entidade de acabar com os cânticos de "bicha" contra o goleiro adversário nas cobranças de tiros de meta. Por causa disso, nos últimos anos, a Fifa multou várias vezes a FMF em partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo realizadas no Estádio Azteca. Há a ameaça de novas sanções.

Os torcedores punidos ficarão proibidos de frequentar partidas de futebol no país. Não está claro como a suspensão será implantada.

Outras expressões consideradas homofóbicas vão levar à mesma punição.

As transmissões dos jogos do México pela TV fizeram com que os gritos homofóbicos nos tiros de meta fossem exportados para outros países da América Latina. Inclusive para o Brasil, o que provocou novas multas da Fifa. O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu em 2019 que clubes podem ser punidos com a perda de três pontos caso sua torcida pratique atos discrimantórios.

A FMF também pretende realizar o cadastro online de todos os torcedores que quiserem comprar ingressos e melhorar a experiência de quem vai ao estádio por meio de outras opções de entretenimento.

As novas medidas serão testadas nas duas próximas rodadas das Eliminatórias da Concacaf. O México vai receber a Costa Rica no próximo dia 30 e o Panamá em 2 de fevereiro.

Essas partidas seriam realizadas com portões fechados por causa de punições da Fifa justamente pela homofobia, mas a FMF apelou à Corte de Arbitragem de Esporte e conseguiu liberação para 2.000 pessoas no Estádio Azteca. Assim, a nova regra pode ser implementada.

A federação já seguia o protocolo de três passos recomendado para casos de discriminação: interromper a partida para que o sistema de alto-falantes avise os torcedores de que os gritos são proibidos; se continuam, voltar a paralisar o confronto e levar os jogadores para os vestiários; e, por fim, abandonar o jogo.

A liga do país já havia colocado em prática a campanha "Grita México" também para erradicar os gritos homofóbicos dos estádios.

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