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sexta-feira, 8 de abril de 2022

Senado já tem assinaturas para abrir CPI do MEC, diz Randolfe Rodrigues

O requerimento de abertura da CPI do MEC recebeu apoio de 27 senadores

© Getty Images

O Senado já tem o número de assinaturas exigidos para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar corrupção no Ministério da Educação, segundo o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), autor do pedido. O requerimento de abertura da CPI do MEC recebeu apoio de 27 senadores. Agora, a abertura da comissão depende de decisão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Caso ele se recuse a criar a comissão, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser acionado para garantir a investigação parlamentar.

Randolfe afirma que os fatos "são gravíssimos e merecem ser rapidamente apurados pelo Senado". "O fato de o governo federal aparentemente priorizar prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados por dois pastores que não têm cargo e atuam em um esquema informal de obtenção de verbas do MEC é um acinte dentro de um estado que se diga Republicano e de Direito, que não deveria guardar preferências senão aquelas puramente apontadas pela técnica e pelo melhor interesse público", observou o parlamentar.

Na proposta de abertura da CPI, apresentada na semana passada, Randolfe afirmou serem necessários "11 membros titulares e 11 membros suplentes, para, no prazo de 90 dias, com limite de despesas de R$ 90 mil, apurar as irregularidades e crimes praticados na destinação das verbas públicas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)".

A atuação de um gabinete paralelo operado pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no MEC, envolvendo até mesmo cobrança de propina para liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE) para escolas, foi revelada pelo Estadão. Prefeitos relataram que os religiosos pediam contrapartida em ouro, dinheiro e até compra de Bíblias.

A Comissão de Educação do Senado tem ouvido depoimentos sobre o caso. Três prefeitos confirmaram aos parlamentares a cobrança de propina. Na quinta-feira, o presidente do FNDE, Marcelo Ponte, foi ouvido pelos senadores sobre o risco de sobrepreço de R$ 732 milhões em um pregão para compra de ônibus escolares. O caso foi revelado pelo Estadão.

Ponte tentou negar, durante audiência na Comissão de Educação, que o governo tenha recuado após risco de sobrepreço vir à tona. Documentos internos do FNDE, no entanto, desmentem a versão apresentada por ele aos senadores.

Veja quem assinou o requerimento pela abertura da CPI:

01. Randolfe Rodrigues

02. Paulo Paim

03. Humberto Costa

04. Renan Calheiros

05. Styvenson Valentim

06. Fabiano Contarato

07. Jorge Kajuru

08. Zenaide Maia

09. Paulo Rocha

10. Omar Aziz

11. Rogério Carvalho

12. Reguffe

13. Leila Barros

14. Jean Paul Prates

15. Jaques Wagner

16. Eliziane Gama

17. Tasso Jereissati

18. Cid Gomes

19. Alessandro Vieira

20. Weverton Rocha

21. Dario Berger

22.Simone Tebet

23. Mara Gabrilli

24. Oriovisto Guimarães

25. Jader Barbalho

26. Nilda Gondim

27.Veneziano Vital do Rêgo.

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