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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Governo é questionado sobre medidas de proteção em empresas públicas

Alexandre Padilha questionou as medidas do governo

© Agência Brasil
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado federal e ex-ministro da saúde Alexandre Padilha (PT-SP) encaminhou um requerimento de informação ao Ministério da Economia, nesta segunda-feira (10), no qual questiona e pede detalhes sobre quais os protocolos de testagem e de proteção de funcionários de empresas públicas contra a Covid-19.
Segundo o documento, a justificativa foi a notícia de que a Caixa Econômica Federal teria obrigado a volta ao trabalho presencial, mesmo daqueles que moravam com pessoas do grupo de risco da doença- idosos, grávidas, diabéticos, hipertensos, entre outros.
O Ministério da Economia afirmou que suas empresas vinculadas possuem autonomia administrativa. A Caixa afirma que todos os empregados do grupo de risco foram liberados para o trabalho remoto e que adotou medidas contra o coronavírus.
Segundo relatos de funcionários do banco público, a volta ao trabalho presencial teria desencadeado a contaminação de funcionários e, posteriormente, de seus familiares, inclusive com algumas mortes em razão da doença.
"Não se recupera a economia sem mostrar que há compromisso em salvar vidas. Espero que Guedes [ministro da Economia] esteja oferecendo testes e protocolos de segurança aos seus servidores", afirmou o deputado.
No documento enviado, Padilha também apresentou uma publicação que Maria Rita Serrano, membro eleito pelos empregados para o conselho de administração da Caixa, fez em seu Facebook.
O caso se refere ao bancário José Ariston Nogueira de Lima e sua esposa, Francisca Vieira Lima, que morreram por causa do coronavírus com uma diferença de 10 horas.
"O caso ganhou repercussão nacional e criou revolta entre empregados. As três filhas de José Lima também são empregadas da Caixa. Quero lamentar profundamente essa perda, que se junta aos quase 100 mil mortos do país. Tragédia anunciada, fruto do descaso do governo federal, da ausência de uma política nacional de saúde, da falta de planejamento da direção do banco, que distribui para gestores a responsabilidade da decisão retorno, enfim, do desrespeito a vida", diz Maria Rita em sua publicação.
Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Ivone Silva, apesar de a Caixa ter revisto seus protocolos de retorno e evitado a volta daqueles que vivem com pessoas do grupo de risco, ainda existem problemas em relação à disponibilização de testes para funcionários.
"Continuamos pedindo na mesa de negociação para que todos os funcionários sejam testados. Muitas vezes, a testagem só é feita quando há alguém com suspeita de Covid-19 e, mesmo assim, é a chefia que seleciona quem será testado. Os protocolos ainda estão muito soltos e os testes precisam ser mais confiáveis", afirmou.
OUTRO LADO
O Ministério da Economia afirmou, em nota, que todas as suas empresas vinculadas possuem autonomia administrativa.
"As empresas vinculadas ao ME possuem autonomia administrativa, conforme os preceitos constitucionais, e portanto, dispõem sobre seus protocolos e regramentos específicos para nortear a condução do retorno ao trabalho presencial", disse em nota.
Também em nota, a Caixa Econômica Federal afirmou que todos os empregados do grupo de risco definido pelo Ministério da Saúde, além do grupo de prevenção ampliado, foram liberados para o trabalho remoto.
"A estratégia adotada pela Caixa, desde o início da pandemia, é conciliar a necessidade de atendimento à população, com foco nos serviços sociais e com medidas para resguardar a saúde de seus empregados, colaboradores e clientes", afirmou.
O banco disse, também, que adotou outras medidas, como a criação de um protocolo de atuação para gestores –incluindo a testatem para empregados–, ações de higienização das unidades, álcool gel, máscaras e proteções de acrílico para os funcionários, entre outros.
"Estas importantes medidas estão sendo executadas pela Caixa, sendo referência em prevenção à saúde no setor, cuidando de seus empregados, colaboradores e clientes, seja na oferta de soluções, definição de protocolos de prevenção e aquisição de Equipamentos de Proteção individual, indo muito além das orientações do Ministério da Saúde e Organização mundial da Saúde (OMS)", afirmou o banco.
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