Bolsonaro agarrou-se de vez ao Centrão no ano passado, levando o senador Ciro Nogueira, cacique do grupo presidente do Progressistas, para o coração do governo
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Eleito com o discurso da antipolítica apesar de ter sido deputado federal por 28 anos, Bolsonaro agarrou-se de vez ao Centrão no ano passado, levando o senador Ciro Nogueira, cacique do grupo presidente do Progressistas, para o coração do governo. Hoje, Ciro, apontado como corrupto na última sexta-feira por relatório da Polícia Federal, é ministro-chefe da Casa Civil e controla o Orçamento.
Como revelou o Estadão, Ciro Nogueira ainda comanda o FNDE, que autorizou uma licitação de ônibus escolares com preços inflados mesmo após alertas de órgãos técnicos. O pregão só teve os valores reduzidos após a publicação das reportagens.
Na mesma entrevista, Bolsonaro reforçou sua defesa em vetar a lei Paulo Gustavo, que destinava recursos para o setor cultural. "Tem muitas pontes por fazer, não justifica ir dinheiro para a cultura. A cultura é importante? É. Repito, tem a lei Rouanet moralizada para captar recursos", afirmou.
O presidente também reforçou críticas ao ex-ministro Sergio Moro e afirmou que, "quando muito", o antigo aliado terá legenda para disputar a Câmara dos Deputados por São Paulo. O ex-Juiz da Lava Jato trocou o Podemos pelo União Brasil, mas seu novo partido resiste autorizá-lo a disputar a Presidência da República, como Moro gostaria.
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