A taxação de grandes fortunas pode gerar de US$ 200 bilhões a US$ 1,3 trilhão, a depender do percentual de tributação aplicado
| Bruno Peres/Agência Brasil |
"As exigências crescentes de adaptação vão requerer esforços ainda maiores de financiamento. Sem incluir o capital privado, a conta não fechará", disse. "Um imposto mínimo sobre corporações multinacionais e a tributação de super ricos podem gerar recursos valiosos para a ação climática."
O presidente argumentou, ainda, que mercados de carbono também devem ser uma fonte de transferência de renda para ajudar no financiamento climático. Ele citou a coalizão lançada pelo Brasil na COP30, junto de União Europeia e China, para unificar os valores cobrados pelo carbono como uma ferramenta para tornar esse processo mais justo.
"É possível pensar em um novo modelo de economia sem sacrificar a geração de riqueza. É viável trabalhar por uma transição justa que proporcionem ao Sul Global as oportunidades que lhe foram negadas no passado", afirmou Lula.
O presidente cobrou que os signatários do Acordo de Paris cumpram o que prometeram, em especial quanto ao repasse de verbas aos países mais pobres.
"O acordo se baseia no entendimento de que cada país fará o melhor que estiver ao seu alcance para evitar o aquecimento de mais de 1,5°C", disse. "[Mas] sem meios de implementação adequados, exigir a implementação dos países em desenvolvimento é injusto e irrealista".
Lula ressaltou também que a maioria dos recursos são repassados em forma de empréstimo, aumentando o endividamento das nações em desenvolvimento. Assim, defendeu que sejam adotados mecanismos de troca de dívida -a partir dos quais investimentos climáticos podem ser descontados da dívida pública.
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