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domingo, 13 de março de 2022

Biden proíbe compra de vodca e caviar da Rússia e quer rever status comercial

O presidente americano, Joe Biden, também defendeu que a Rússia perca a condição de parceiro comercial normal e permanente dos EUA, chamado de PNTR, na sigla em inglês.

© JIM WATSON/AFP via Getty Images


RAFAEL BALAGO
WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta (11) mais uma rodada de punições econômicas à Rússia pela invasão da Ucrânia, incluindo a proibição da importação de produtos como vodca e caviar.


O presidente americano, Joe Biden, também defendeu que a Rússia perca a condição de parceiro comercial normal e permanente dos EUA, chamado de PNTR, na sigla em inglês. "Este status significa que dois países tem um grande comércio entre si, sob os melhores termos possíveis: tarifas baixas e poucas barreiras. Remover o PNTR tornará mais difícil para a Rússia fazer negócios com os Estados Unidos", disse Biden, ao anunciar as medidas, na Casa Branca.


A mudança de status depende de aval do Congresso, onde republicanos e democratas são favoráveis à mais punições para a Rússia. O país foi alvo de várias sanções e bloqueios econômicos nas últimas semanas depois de iniciar uma guerra e invadir militarmente a Ucrânia.


Se confirmada, a mudança de status abrirá espaço para a aplicação de restrições e tarifas aos produtos russos. Caso o isolamento seja levado ao extremo, a Rússia passaria a ser tratada pelo comércio exterior americano da mesma forma que Cuba e Coreia do Norte. A medida, no entanto, precisa de aval do Congresso.


Em comunicado conjunto, os países que integram o G7 anunciaram planos similares para restringir o comércio com a Rússia e remover dela o status de "nação mais favorecida", posição similar ao PNTR. "Isso irá revogar importantes benefícios que a Rússia possui como membro da Organização Mundial do Comércio e garantir que produtos russos não tenham mais tratamento de nação mais favorecida em nossas economias", disse o grupo em nota. A aliança inclui Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da União Europeia.


O G7 também disse que trabalha para impedir o acesso da Rússia a financiamentos de instituições internacionais, como FMI, Banco Mundial e Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento. "A Rússia não pode violar grosseiramente a lei internacional e esperar se beneficiar por ser parte da ordem econômica internacional", prossegue o comunicado.
Outros focos de ação do G7 são continuar com a pressão sobre oligarcas russos e combater formas de desviar das sanções e as campanhas de desinformação da Rússia. Novas barreiras ao comércio exterior e ao financiamento de entidades russas também são debatidas.


Nesta sexta, Biden assinou uma ordem executiva que veta a importação, pelos EUA, de peixes, frutos do mar e produtos correlatos, de bebidas alcoólicas e diamantes não industriais. Isso inclui produtos que são símbolos da Rússia, como vodca e caviar.


O comércio dos itens banidos agora movimentou cerca de US$ 550 milhões ano passado. O valor é simbólico, pois o comércio entre EUA e Rússia movimenta em torno de US$ 700 bilhões por ano.


A ordem determina também que os Estados Unidos deixem de exportar para a Rússia mercadorias de luxo, e também veta novos investimentos americanos na economia da Rússia. Os detalhes das medidas no entanto, ainda serão detalhados.


Nas últimas semanas, o governo americano anunciou uma série de medidas duras contra a economia da Rússia, que fizeram com que o valor do rublo desabasse e que várias multinacionais deixassem de atuar no país. Apesar da pressão internacional, no entanto, Putin mantém a invasão da Ucrânia em andamento. A guerra já fez com que mais de 2,5 milhões de ucranianos deixassem seu país, segundo estimativa da ONU.

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