A ligação entre os sintomas da Covid-19 prolongada e da Alzheimer é uma hipótese que já estava sendo estudada e que agora é reforçada pelos investigadores da La Trobe University, na Austrália.
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A investigação, publicada na Nature Communications, revela que determinadas proteínas, geradas pelo SARS-CoV-2, podem formar aglomerados de proteínas amiloides tóxicas, semelhantes às que são encontradas nos cérebros de pacientes diagnosticados com Alzheimer. Para realizar este estudo a equipe apostou em técnicas que combinam a modelação por computador e experiências 'in vitro'.
O líder do projeto, Nick Reynolds, citado pelo Sydney Morning Herald, afirma ser necessário continuar investigando esta ligação entre o vírus e a doença, realçando que estas primeiras descobertas são uma forma plausível de explicar os sintomas neurológicos persistentes, como a fadiga, ansiedade ou enxaquecas, que são diagnosticados em pacientes com Covid-19 prolongada.
Para finalizar, Reynolds explica que talvez seja possível tratar estes sintomas com alguns dos medicamentos desenvolvidos, anteriormente, para o Alzheimer.
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