Na sexta-feira, 15, Moraes deu 48 horas para que o presidente se manifestasse a respeito de uma representação movida por partidos de oposição.
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"Cara, sexta-feira, dar 48 horas, quer provocar, não quer diálogo, não quer solução", disse ele em entrevista na parte externa do Palácio da Alvorada. "Como tem um vídeo dele falando 'existe gabinete do ódio'. Queria que ele apontasse uma matéria que porventura tenha saído do gabinete do ódio", complementou.
Bolsonaro disse que Moraes age através de ameaças. "Parece que o espírito de Fidel Castro encarnou em alguém aqui no Brasil. Um magistrado não pode agir sob ameaça, tem que agir de acordo com os autos, e ali ele faz seu julgamento, seus questionamentos", afirmou.
O presidente sugeriu ainda que o ministro do STF, que assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto, não busca a conciliação entre os Poderes. "Ele quer intimidar quem? O que ele está buscando? Ele tá buscando a paz, a tranquilidade, a harmonia entre os poderes?", questionou.
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