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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Entenda como paciente tratado nos EUA se curou de HIV

O paciente já está há 17 meses sem sinais do vírus no corpo, mesmo sem o tratamento com antirretrovirais

© Shutterstock

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O quarto caso de uma pessoa curada da infecção por HIV foi divulgado nesta quarta-feira (27), durante anúncios para a imprensa que antecedem a Conferência Internacional de AIDS, no Canadá.

A remissão prolongada da infecção ocorre em um homem de 66 anos que não quis revelar sua identidade. Ele recebeu o apelido de "paciente de City of Hope" (em tradução livre, cidade da esperança), citando a unidade de saúde City of Hope, em Duarte, na Califórnia, onde o homem foi tratado.

O paciente já está há 17 meses sem sinais do vírus no corpo, mesmo sem o tratamento com antirretrovirais.

O levou à cura A remissão da doença ocorreu após um transplante de medula óssea, local de produção das células sanguíneas. O processo foi necessário para tratar uma leucemia, câncer que atinge as células sanguíneas.

Os médicos que tratavam o paciente começaram a buscar um doador de medula que fosse naturalmente imune ao vírus HIV. Para isso, iniciou-se uma busca genética por um doador com mutação no gene CCR5.

Esse gene produz uma proteína que, em linhas gerais, permite a entrada do HIV nas células humanas de defesa CD4+. Pessoas que receberam uma determinada mutação do CCR5 (um trecho deletado de letras genéticas) tanto do pai quanto da mãe –ou seja, são homozigotas para essa mutação– são resistentes à infecção por algumas das variantes do HIV.

A medula recebida, há cerca de três anos e meio, de um doador imune possibilitou que o paciente de City of Hope conseguisse bloquear a via de entrada do HIV em suas células de defesa e, dessa forma, levou à remissão da infecção.

Não foi a primeira vez que um procedimento do tipo foi utilizado. Trata-se do mesmo processo que, em 2007, levou ao primeiro caso de cura de infecção por HIV –o paciente de Berlim, Timothy Ray Brown. Os outros três casos de cura já relatados também são relacionados ao gene CCR5.

Agora, porém, trata-se do paciente com HIV mais longevo (31 anos de infecção) a alcançar a remissão após um transplante de medula.

O centro de saúde City of Hope também aponta que o paciente ali tratado é a pessoa mais velha a ser curada, devido ao transplante, tanto da infecção por HIV quanto do câncer. Na época do procedimento, o homem tinha 63 anos.

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