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quinta-feira, 21 de julho de 2022

Grupo Itapemirim pode ter falência decretada e novo dono

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, que recebeu a petição, ainda não deu seu parecer.

© Shutterstock

(FOLHAPRESS) - A EXM Partners, administradora do processo de recuperação judicial do Grupo Itapemirim, pediu à Justiça a falência da Viação Itapemirim e demais empresas. A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, que recebeu a petição, ainda não deu seu parecer.

O pedido foi feito na última sexta-feira (15) sob a alegação de que o processo de recuperação judicial da Itapemirim não está sendo cumprido, e os credores seguem sem receber.

Segundo a petição da EXM Partners, relatórios da nova gestão do grupo corroboram o pedido de falência, pois demonstram a inviabilidade do negócio. Entre outros motivos, os documentos citam uma frota sucateada e pendente de regularização junto à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

A administradora voltou a ressaltar à Justiça que o Grupo Itapemirim "não apresenta qualquer demonstração contábil desde novembro de 2021" e não responde os questionamentos sobre documentos desde janeiro de 2020.

"Conforme relatado pelo gestor judicial, Sr. Eduardo Abrahão, em 27 de junho de 2022, a situação financeira do Grupo Itapemirim ainda não é de todo conhecida por conta das temerárias práticas realizadas pela gestão anterior e sua equipe. Ainda, complementa que conforme apurações iniciais datadas de 6 de junho de 2022, existem pendências fiscais na ordem de R$ 2.856.311.228,22", afirma a petição apresentada pela EXM Partner.

Verbas trabalhistas O quadro de funcionários da Itapemirim foi reduzido de quase 3.800 funcionário em 2017 para 197 no ano passado, de acordo com a EXM Partners. Na petição, a administradora relata inadimplência de obrigações trabalhistas desde dezembro do ano passado até junho deste ano e das verbas rescisórias.

A EXM Partners atribui a atual "saúde financeira e operacional" debilitada da empresa à gestão de Sidnei Piva, responsável pela aquisição milionária de uma companhia aérea com o Grupo Itapemirim em recuperação judicial.

Com o plano de atender 35 destinos em sua malha até junho de 2022, a ITA parou de operar em dezembro do ano passado, afetando milhares de passageiros às vésperas do Natal, e está proibida de vender passagens aéreas desde janeiro.

No pedido pela falência do Grupo Itapemirim, a administradora judicial afirma ter recebido proposta –que considerou vantajosa aos credores– da Transportadora Turística Suzano de arrendamento por 12 meses, "renovável por igual período, de todas as linhas, guichês, marcas e parte dos imóveis operacionais das recuperadas".

Procurada, a Transportadora Turística Suzano não retornou os contatos da reportagem.

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