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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Ofensiva em Gaza deixa mais de 47 mil palestinos mortos e 111 mil feridos

De acordo com o comunicado, o levantamento inclui 122 corpos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas, sendo 62 recuperados de escombros, além de 341 feridos adicionais

© Pixabay-imagem ilustrativa

Um novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, revelou que mais de 47 mil palestinos foram mortos e 111 mil ficaram feridos desde o início da ofensiva israelense em 7 de outubro de 2023. Os números foram atualizados nesta segunda-feira (20), um dia após a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas.

De acordo com o comunicado, o levantamento inclui 122 corpos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas, sendo 62 recuperados de escombros, além de 341 feridos adicionais. O Ministério também destacou que ainda há vítimas soterradas e corpos em vias públicas, dificultando o acesso das equipes de resgate devido à destruição generalizada.

"As ambulâncias e equipes de Proteção Civil não conseguem chegar a muitas das áreas afetadas, o que faz temer que o número de vítimas seja ainda maior", alertaram as autoridades do enclave palestino.

Cessar-fogo e trocas de reféns O acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor no domingo, já resultou na libertação de três reféns israelenses, sequestrados nos ataques de 7 de outubro, e 90 prisioneiros palestinos, incluindo 69 mulheres e 21 menores.

A ofensiva israelense foi lançada em retaliação aos ataques do Hamas, que deixaram cerca de 1.200 mortos em Israel e resultaram no sequestro de mais de 200 reféns. Desde o início do conflito, mais de 850 palestinos também foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental por forças israelenses ou ataques de colonos.

Desafios humanitários As autoridades em Gaza alertam para o agravamento da crise humanitária, com milhares de civis ainda enfrentando condições extremas devido ao bloqueio e à destruição de infraestrutura essencial. Apesar do cessar-fogo, a situação continua tensa, e organizações internacionais pedem esforços urgentes para aliviar o sofrimento da população.

 VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO

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