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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Sindicatos preparam continuidade da greve contra reformas na França

Ontem as manifestações na França mobilizaram cerca de 800 mil pessoas, obrigando ao encerramento total ou parcial de transportes, de serviços públicos como escolas e hospitais, e refinarias

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Os sindicatos que integram a intersindical francesa e quatro organizações de juventude apelaram hoje a novas greves e manifestações contra o projeto de reformas do regime de pensões proposto pelo Presidente, Emmanuel Macron.
"Vamos nos reunir todos na rua a 10 de dezembro para uma nova jornada interprofissional", disse hoje Catherine Perrete, secretária da confederação sindical CGT, após uma reunião que se realizou sobre a continuidade dos protestos nos próximos dias contra as medidas propostas por Emmanuel Macron.
Na quinta-feira, as manifestações na França mobilizaram cerca de 800 mil pessoas, obrigando ao encerramento total ou parcial de transportes, de serviços públicos como escolas e hospitais, e refinarias, entre outros.
Hoje, o segundo dia de paralisação continua a afetar os transportes, estando grande parte das ligações ferroviárias paradas, incluindo o metropolitano de Paris.
A paragem das ligações por caminho de ferro estão provocando problemas na circulação de automóveis em várias cidades francesas.
O Palácio de Versalhes continua fechado pelo segundo dia consecutivo devido à greve, assim como o Museu do Louvre, onde os visitantes e turistas estão a ser alertados sobre o protesto que obriga ao encerramento das galerias.
A Torre Eiffel reabriu hoje de manhã, após ter sido encerrada ontem devido à greve dos funcionários, mas vários pontos visitados por turistas continuam fechados.
No primeiro dia de greve ocorreram alguns confrontos entre a polícia e manifestantes, sobretudo em Paris e Nantes.
Macron está determinado em fazer aprovar as medidas relacionadas com pensões de reforma, considerando que as novas políticas são essenciais para transformar a economia francesa.
A oposição receia a perda de direitos e alerta para a degradação das condições de vida em virtude das novas mediadas a aplicar sobre os pensionistas.
As negociações entre o governo de Macron, os sindicatos e outros agentes sociais se prolongam há vários meses, mas, em concreto, os detalhes sobre o plano só devem ser conhecidos durante a próxima semana.
O governo diz que não vai alterar a idade de reforma (62 anos) mas os sindicatos receiam que o prazo vai ser dilatado, assim como vai afetar os 42 sistemas atualmente existentes, dando a todos os trabalhadores os mesmos direitos.
As mudanças podem significar a perda de diretos adquiridos sobretudo para os trabalhadores do setor dos transportes, em especial dos ferroviários.
De acordo com dados estatísticos, sete em cada dez franceses trabalham no setor privado, mas a maior parte dos grevistas integram os serviços públicos do Estado francês.

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