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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Hipertensão é duas vezes mais comum em pessoas com esta doença crônica

Alertando que o papel do doente é crucial na prevenção de possíveis complicações

© DR
Com o intuito de assinalar o Dia Mundial da Hipertensão Arterial, a decorrer hoje, dia 17 de maio, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) sublinha que a hipertensão é significativamente mais comum entre quem sofre de diabetes. Alertando que o papel do doente é crucial na prevenção de possíveis complicações."A hipertensão arterial na diabetes tem características específicas, com maior prevalência de hipertensão noturna, o que confere um risco acrescido de eventos cardiovasculares. É fundamental estarmos atentos à variabilidade tensional do indivíduo com diabetes, assim como ao perfil glicêmico do doente com hipertensão arterial", explica Pedro Matos, médico cardiologista da APDP, num comunicado enviado às redações. 


"Para isso é essencial otimizar o controlo dos níveis tensionais, através de medições regulares em ambulatório, razão pela qual o processo de educação terapêutica junto do doente, feita pelos profissionais de saúde que o seguem, é ponto-chave para se atingirem objetivos de controlo. Sensibilização, ensino, simplificação do esquema terapêutico, seleção e ajuste de fármacos, com base numa individualização de risco. Cada caso é um caso", continua.
Juntas, estas doenças representam uma probabilidade significativamente mais elevada de ocorrência de insuficiência renal terminal.
Mais ainda, a insuficiência renal é por si só um elemento de risco para o desenvolvimento de patologias cardíacas, incluindo ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. 
“Temos de explicar adequadamente às pessoas com diabetes de que forma pode ser feita uma prevenção mais eficaz. Os valores de pressão arterial desejáveis nesta população são inferiores aos da população em geral, pelo que são exigíveis formas de intervenção estruturadas e múltiplas, quer na modificação do estilo de vida, quer no recurso a combinação de vários fármacos para conseguir algum grau de eficácia. O próprio doente tem de estar sensibilizado e educado para adotar estas medidas, fazer o seu autocontrole regular e interagir com os profissionais de saúde, para ajuste terapêutico” diz Pedro Matos.
Para o cardiologista são ainda dois os principais atores neste processo que lida com duas doenças crônicas debilitantes: "a pessoa com diabetes, devidamente instruída para um autocontrole da sua diabetes e tensão arterial, e o profissional de saúde, capaz de definir o nível de risco, a seleção de fármacos para cada um e o ajuste terapêutico consoante os resultados". 
Relativamente tanto à diabetes como a hipertensão, o presidente da APDP, José Manuel Boavida, alerta ainda para a pandemia da Covid-19 e como estes dois grupos de doentes estão mais suscetíveis a uma possível infeção, devendo por isso mesmo ter cuidados redobrados. 
"Deve ser definida uma estratégia que assegure a segurança destes grupos de risco em relação ao trabalho presencial. Essa estratégia, que depende do controlo metabólico individual, das comorbilidades e do próprio contexto laboral, deve ser da responsabilidade do médico assistente, o mais habilitado pelo seu contato regular com a pessoa com diabetes, para decidir, com base nas premissas anteriores, o potencial de um eventual contágio", salienta Boavida. 
Caso necessite de outras informações sobre este tema ou tenha questões adicionais contacte a APDP na Linha de Apoio Diabetes (21 381 61 61) Disponível entre as 8h e as 20h, incluindo aos fins-de-semana.
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