Segundo a polícia, os suspeitos -seis homens e duas mulheres- montaram uma espécie de escritório com 12 "estações de trabalho" com computadores, 24 celulares e centenas de chips
© DR |
O benefício de R$ 600 ou R$ 1.200, pago pelo governo federal, foi criado para garantir renda aos trabalhadores informais afetados pela quarentena imposta pela pandemia do coronavírus. O programa tem um custo mensal aproximado de R$ 50 bilhões.
Segundo a polícia, os suspeitos -seis homens e duas mulheres- montaram uma espécie de escritório com 12 "estações de trabalho" com computadores, 24 celulares e centenas de chips. Com a estrutura, ainda segundo a polícia, operavam um esquema para capturar CPFs e outros dados de vítimas pela internet, depois cadastravam as informações no aplicativo da Caixa Econômica Federal e recebiam indevidamente o auxílio.
Os oito foram presos em flagrante por policiais militares, após denúncia sobre movimentação suspeita de veículos de luxo na chácara. Eles foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Bauru e autuados pelos crimes de estelionato majorado (pena aumentada porque em detrimento de entidade pública) e associação criminosa.
A PF não confirmou, até a publicação desta reportagem, quantas fraudes do tipo teriam sido cometidas pelo grupo. A corporação, em nota, cita "centenas ou talvez milhares".Na chácara alugada pelo grupo foram apreendidos, além de computadores e celulares, quatro carros, uma moto, aproximadamente R$ 60 mil em dinheiro e R$ 26 mil em cheques, 24 cartões bancários e recibos.
Essa não é a primeira quadrilha presa acusada de aplicar golpes no auxílio emergencial. No sábado (8), a Polícia Federal prendeu em flagrante quatro angolanos logo após a tentativa de sacar, com documentos falsos, o benefício. O crime ocorreu em uma agência da Caixa no Recreio, zona oeste do Rio, mas o grupo já vinha sendo monitorado.
Em junho, uma operação da PF e da PM, chamada de Covideiros, cumpriu oito mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária, em São Paulo e no Ceará, por saques irregulares do auxílio.
Segundo a investigação, os crimes eram cometidos por uma associação criminosa que clonava os dados de cartões do Cidadão. A clonagem ocorria em lotéricas no Ceará e na capital paulista. As senhas vinculadas aos cartões clonados eram recadastradas, e o benefício, sacado.
No mesmo mês, outros três suspeitos de participação em uma quadrilha especializada em fraudes do tipo foram presos em Campinas, no interior paulista. Foram apreendidos R$ 12 mil em dinheiro, cartões bancários, notebooks, celulares e anotações com números de CPF.
VIA...NOTÍCIAS AO MINUTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são pessoais, é não representam a opinião deste blog.
Muito obrigado, Infonavweb!