O vice-presidente disse ter 'angústia' por resultados na área da preservação ambiental
© REUTERS/Adriano Machado |
"Eu gostaria de convidar nosso mais recente crítico, o nosso ator Leonardo DiCaprio, para ir comigo a São Gabriel da Cachoeira, nós fazermos uma marcha de oito horas pela selva entre o aeroporto de São Gabriel e a estrada de Cucuí. E ele vai aprender em cada socavão que ele tiver que passar que a Amazônia não é uma planície e aí entenderá melhor como funcionam as coisas nesta imensa região", afirmou Mourão em evento sobre desenvolvimento sustentável na Amazônia promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
DiCaprio disse na terça-feira, 18, em uma rede social, que o presidente Jair Bolsonaro "duvidou publicamente da gravidade" dos incêndios na região e que há "preocupação crescente de que o desmatamento em andamento não esteja recebendo atenção suficiente".
Nesta quarta, o vice-presidente também afirmou que a sua "maior angústia" é a cobrança interna e externa por resultados do governo na área da preservação ambiental. "Óbvio que nós seremos julgados por nossos resultados e não por nossas intenções. E essa é a minha maior angústia o tempo todo. Nós temos que apresentar resultado. E os resultados estão centrados nos eixos de preservação, proteção e desenvolvimento sustentável."
Para Mourão, há "muita desinformação sobre a Amazônia". "Uma primeira coisa que tem que ficar clara: onde ocorre queimada na Amazônia é naquela área humanizada. A floresta não está queimando. No entanto, a imagem que é passada para o resto do Brasil e para a comunidade internacional é que tem fogo na floresta. Não adianta você mostrar o mapa da Nasa, o mapa do Inpe, que a turma não aceita o dado", disse o vice.
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