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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Desintegração de planeta perto de estrela morta sugere como será fim da Terra.

A destruição de um sistema solar, captada pela primeira vez pelo telescópio Kepler, da Nasa, pode dar uma resposta para uma questão que muita gente se pergunta: o que vai acontecer com a Terra quando o Sol apagar?
Pesquisadores acreditam que processo de destruição de sistema solar (de outro Sol) esteja no início
Por ora, não é algo com o qual devamos nos preocupar - ainda faltam cerca de 5 bilhões de anos.
Mas pesquisadores descobriram os restos de um mundo rochoso em vias de decomposição girando em torno de uma anã branca (o núcleo ardente que permanece de uma estrela quando ela já consumiu todo seu combustível nuclear), que pode fornecer pistas interessantes sobre o possível cenário do "fim do mundo".
A estrela moribunda, do mesmo tipo que nosso Sol e batizada de WD1145+017, fica na constelação de Virgo, a 570 anos-luz da Terra.
Segundo um estudo publicado esta semana pela revista Nature, a diminuição regular da intensidade de seu brilho - uma queda de 40% que se repete a cada 4,5 horas - indica que há vários pedaços de rocha de um planeta em decomposição orbitando em espiral a seu redor.
"Isso é algo que nenhum ser humano tinha visto antes", afirmou Andrew Vanderburg, pesquisador do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e principal autor do estudo.
"Estamos vendo a destruição de um sistema solar."
Quando o Sol se apagar, em 5 bilhões de anos, ele vai se transformar, primeiro, em uma gigante vermelha e seu tamanho aumentará 200 vezes
O planeta em questão, explica o cientista, seria menor que a Terra: teria tamanho semelhante ao de Ceres (o maior objeto do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter), ainda que, no passado, possa ter sido maior.

Um retrato do que virá

As imagens de Kepler, corroboradas por observações e medições de outros telescópios, mostram um total de seis ou mais fragmentos rochosos e poeira.
Isso indica que o planeta está em processo de decomposição, impulsionado pela gravidade da estrela que o atrai em direção a ela.
Os cientistas acreditam que a morte da estrela possa ter desestabilizado a órbita de um planeta maciço vizinho a ponto de empurrar outros planetas rochosos menores em direção à estrela.
"Acreditamos que descobrimos o processo em seu início", disse Patrick Dufour, físico da Universidade de Montreal, no Canadá, e coautor do estudo.
"Isso é muito raro e muito interessante", acrescentou. 

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