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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Ministro do STF libera investigação sobre Dirceu no caso Celso Daniel

A defesa alegou que um depoimento sobre o mesmo caso, prestado por um dos irmãos do ex-prefeito, João Francisco Daniel, fora arquivado pelo próprio STF, ainda em 2002

© DR
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou um pedido da defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para arquivar uma investigação da qual é alvo relacionada ao destino de supostas propinas desviadas da prefeitura de Santo André (SP), entre 1997 e 2001, quando a cidade era comandada por Celso Daniel (PT), assassinado em 2002.

A defesa alegou que um depoimento sobre o mesmo caso, prestado por um dos irmãos do ex-prefeito, João Francisco Daniel, fora arquivado pelo próprio STF ainda em 2002 pelo então ministro Nelson Jobim.
No entanto, o ministro Luiz Fux considerou que há novos indícios, como um flagrante que pegou um ex-assessor de Dirceu, Waldomiro Diniz, recebendo mala com dinheiro do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Segundo informações do G1, depoimentos apontam que Dirceu recebia valores desta forma enviados pelo também ex-ministro Gilberto Carvalho, que participaria do esquema em Santo André.
De acordo com a publicação, os ex-ministros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dirceu e Carvalho, sempre negaram os crimes e participação nos desvios.
"Eliminar a instrução preliminar em seu nascedouro significa tolher dos órgãos de persecução penal a sua tarefa precípua, qual seja, a de apurar o cometimento de infrações penais. Desse modo, não cabe, como pretende o Reclamante, antecipar para momento tão incipiente a discussão sobre a sua participação ou não nos fatos investigados, na medida em que ser-lhe-á oportunizado o contraditório acaso instaurada a ação penal", escreveu o ministro do STF.

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