Aos empresários, Mourão destacou a necessidade do setor privado atuar junto com o setor público para garantir o progresso da região.
© REUTERS / Adriano Machado (Foto de arquivo) |
"A Amazônia aparece para os olhos do mundo como se devesse ser uma reserva intocada", comentou. "Temos que mantê-la preservada, mas temos que ter projetos adaptados à realidade local, que sirvam para alavancar a produção e fornecer emprego e renda para quem ali vive", afirmou.
O vice-presidente participou nesta tarde de reunião virtual com representantes do setor produtivo do Amazonas. Aos empresários, Mourão destacou a necessidade do setor privado atuar junto com o setor público para garantir o progresso da região.
De acordo com o vice-presidente, a indústria precisa integrar sua produção com os produtos naturais da floresta. "A política econômica, óbvio, tem que ser embasada na sustentabilidade", disse. Mourão elogiou ainda o modelo de negócios da Zona Franca de Manaus e alertou que o contexto pós-covid pode trazer novas indústrias para a região.
"Haverá uma certa 'desglobalização' ocorrendo após o domínio desse vírus da covid", disse. Segundo ele, o Brasil precisa estar preparado para receber indústrias que vão sair de certos lugares e buscar novos mercados.
"Temos trabalhado junto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Mundial, e o próprio BNDES para oferecer linhas de financiamento para que a atividade produtiva avance de forma mais acelerada fazendo integração entre os produtos naturais e a sustentabilidade", declarou.
Em resposta a preocupação dos empresários com a reforma tributária, Mourão afirmou que o "desmame" dos benefícios fiscais na região da Amazônia só ocorrerá quando houver condições de diminuir custos de produção na área. "Esse desmame ocorrerá a partir do momento que outras condições forem colocadas para que a produção na Amazônia se dê de forma sustentada e dentro de um custo aceitável", reforçou.
Recursos hídricos
Mourão afirmou que, no futuro, os recursos hídricos da Amazônia serão mais explorados. Ele ressaltou que 20% da água doce do planeta está na região e que o Brasil será o líder na venda do produto para outros países. "Já tem países que compram água, navios específicos para transporte, será um dos bens mais procurados do mundo e a Amazônia terá esse mercado, será a dona", afirmou.
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