Aliado de Bolsonaro, o senador qualificou a fala de Trump como "desprezo" ao País e sugeriu que ele deve ser tratado "de igual para igual" se o Brasil quiser o respeito do americano.
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© Marcelo Camargo/Agência Brasil |
A declaração de Trump ocorreu nos primeiros minutos sentado à mesa do Salão Oval da Casa Branca nesta segunda-feira, 20.
Quando questionado pela jornalista da Globonews Raquel Krähenbühl sobre sua perspectiva em relação às relações com a América Latina e, especificamente, com o Brasil, Trump respondeu: "Devem ser ótimas. Eles precisam de nós. Muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todo mundo precisa de nós".
O republicano não respondeu à pergunta da brasileira se pretendia se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nos comentários da publicação, bolsonaristas caçoaram da opinião do senador. "Lacrou, amigue!", ironizou uma seguidora. Outros afirmaram concordar com Trump, e responsabilizaram o governo e a "omissão do Senado" pela imagem do Brasil não ter maior credibilidade.
Já o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que foi a Washington acompanhar a posse, também endossou a fala de Trump. Em seu perfil no X (antigo Twitter), o deputado federal publicou o trecho da entrevista nesta quarta-feira, afirmando que "falar o óbvio só choca quem não vê a realidade".
"Sinceramente, as pessoas saem dos EUA para viver no Brasil ou é o contrário? Autoridades dos EUA buscam ir à posse de presidentes brasileiros ou é o contrário?", questionou.
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