O anúncio de acordo foi celebrado por chefes de Estados e por várias associações de vítimas do conflito armado
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Líderes e instituições de todo o mundo celebraram, na quarta-feira (22), o anúncio de cessar-fogo bilateral e definitivo entre o Governo colombiano e a guerrilha das FARC, após meio século de conflito.
Apesar de só nesta quinta (23) serem divulgados os pormenores do acordo, fontes próximas da mesa de negociações indicam que este representa um mapa com os passos e condições para tornar o ato efetivo.
Da América à Europa, presidentes, ministros dos Negócios Estrangeiros, organismos de integração, entre outros, expressaram satisfação com este passo que deixa o país muito próximo da paz.
A ONU confirmou que o seu secretário-geral, Ban Ki-moon, vai liderar uma missão a Havana, nesta quinta-feira (23), quando o conteúdo do acordo é divulgado, incluído o difícil esquema de desarmamento dos guerrilheiros.
O presidente da Assembleia Geral da ONU, Mogens Lykketoft, também estará presente, bem como o do Conselho de Segurança, François Delattre.
"Os Estados Unidos acolhem com agrado o anúncio", disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, John Kirby.
"Este acordo constitui um grande passo para alcançar a paz estável e duradoura na Colômbia, e é uma esplêndida notícia para a Ibero América e para toda a comunidade internacional", disse o Governo espanhol.
O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, escreveu no Twitter: ""#SíALaPaz Celebramos e apoiamos o histórico acordo entre Juan Manuel Santos e as FARC para um cessar-fogo bilateral e definitivo".
As manifestações de apoio chegaram de instituições e governos de todo o mundo, em particular da América Latina.
Além de mensagens do gabinete norte-americano para o combate internacional aos narcóticos, da União de Nações Sul-americanas (Unasur), da Comunidade Andina (CAN), o "feito histórico" da Colômbia foi saudado pelos chefes de Estado do Chile, República Dominicana, Bolívia, Costa Rica, Guatemala e Peru.
O antigo Presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou que não aproveitar esta oportunidade de paz seria um "erro garrafal". O acordo recebeu o aplauso dos ministros dos Negócios Estrangeiros do México, Brasil, El Salvador, e também da Alemanha.

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