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sábado, 14 de maio de 2022

Israel diz que investigará repressão policial a funeral de repórter palestina

"O comissário de polícia israelense, em coordenação com o ministro da Segurança Pública, ordenou uma investigação sobre o incidente. As descobertas serão apresentadas nos próximos dias", disse a polícia, em comunicado.

© Getty

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A polícia israelense anunciou neste sábado (14) que vai investigar as ações de seus agentes durante o enterro da jornalista palestina Shireen Abu Akleh, após receber críticas internacionais pela repressão durante o cortejo fúnebre que quase fez com que o caixão caísse no chão.

"O comissário de polícia israelense, em coordenação com o ministro da Segurança Pública, ordenou uma investigação sobre o incidente. As descobertas serão apresentadas nos próximos dias", disse a polícia, em comunicado.

Repórter veterana da TV Al Jazeera, Shireen Abu Akleh foi morta a tiros quando cobria uma operação militar israelense na Cisjordânia. A violência contra a multidão que rodeava o caixão na sexta-feira, em Jerusalém, aumentou a indignação palestina com o assassinato e alimentou as tensões entre os dois lados, que vêm escalando desde março.

A polícia de Israel disse que tentou "facilitar um funeral calmo e digno" para a jornalista. "Infelizmente, centenas de manifestantes tentaram sabotar a cerimônia e prejudicar a polícia", justificou.

"Como acontece com qualquer incidente operacional, e certamente com um incidente em que policiais foram expostos à violência por desordeiros e usaram a força posteriormente, a polícia de Israel investigará os eventos que ocorreram durante o funeral", disse o comunicado, que afirma que os resultados dessa apuração serão apresentados nos próximos dias.

A Autoridade Palestina, que já havia rejeitado a participação de Israel na investigação sobre a morte da jornalista, disse neste sábado que o apoio internacional a sua apuração dos fatos seria bem-vindo. Hussein al Sheikh, um dos líderes da Autoridade, escreveu no Twitter que os palestinos gostariam que houvesse a participação de órgãos internacionais na investigação.

Israel inicialmente culpou militantes palestinos armados pelos disparos que mataram Abu Akleh, mas depois afirmou que não se podia descartar que ela tenha sido atingida por tiros de militares israelenses.

O Conselho de Segurança da ONU condenou veementemente o assassinato e pediu uma "investigação imediata, completa, transparente, justa e imparcial".

Morre palestino ferido em local sagrado Neste sábado, morreu um palestino que havia sido ferido em abril, em confrontos com a polícia israelense na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém oriental.

"Um homem ferido retirado há algumas semanas da Cidade Velha (...) com um ferimento na cabeça e em estado muito grave morreu", anunciou o hospital israelense que recebeu o paciente. A família também confirmou a morte.

De acordo com a agência de notícias palestina Wafa, a vítima é Walid Al-Sharif, 23, natural do bairro de Beit Hanina, em Jerusalém Oriental, parte palestina da cidade que foi ocupada em 1967 e posteriormente anexada por Israel.

Segundo a agência, ele foi ferido em 22 de abril, em confrontos entre jovens palestinos e policiais israelenses na área onde fica a mesquita Al Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos.

Os judeus chamam a Esplanada de Monte do Templo e também a veneram, embora sob o status quo atual não possam rezar dentro do complexo. Do lado de fora da Esplanada fica o Muro das Lamentações, o local mais sagrado de oração para os judeus.

Desde meados de abril, confrontos nesses locais sagrados para as duas religiões deixaram mais de 300 feridos, a grande maioria deles palestinos.

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