O magistrado mandou a defesa do congressista indicar a "disposição" do seu cliente em cumprir, imediatamente, as ordens da Justiça
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Na decisão, Moraes afirma que a falta de resposta pode gerar "cumulativas multas diárias" ao deputado. Silveira já foi condenado pelo ministro a pagar multa de R$ 405 mil por descumprir medidas cautelares anteriores, mas recorreu da decisão na última segunda-feira, 9, alegando que o relator do caso "posterga" o fim do processo.
Para a defesa do parlamentar, Moraes "perpetua a manutenção das medidas cautelares em uma ação penal, no tempo presente, sem objeto, sem interesse de agir e, consequentemente, sem justa causa". A defesa sugere, portanto, duas soluções: que o ministro reconsidere a própria decisão e cancele a multa, ou que envie o recurso para análise no plenário do Supremo.
Os advogados de Silveira ainda pedem a Moraes que determine a perda de eficácia das medidas cautelares autorizadas contra o parlamentar, além de reconhecer a impossibilidade de puni-lo depois do decreto presidencial do presidente Jair Bolsonaro (PL) que perdoou sua condenação a oito anos e nove meses por ataques à democracia e aos membros do Supremo.
Apesar dos pedidos da defesa, Moraes já afirmou, em mais de uma ocasião, que as medidas cautelares contra Daniel Silveira estão mantidas até o Supremo Tribunal Federal analisar os efeitos do perdão presidencial.
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