Tentando minimizar o impacto negativo sobre a composição dos ministérios, Padilha afirmou que a chefe de gabinete de Temer é mulher.
O novo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, falou sobre a falta de representatividade feminina na composição dos ministérios do governo do presidente interino Michel Temer, nesta sexta-feira (13). Segundo ele, não há mulheres porque "os partidos não indicaram", de acordo com o 'G1'. As legendas que apoiaram o presidente em exercício indicaram nomes para os ministérios.
"Com relação à participação das mulheres, nós tivemos essa composição, ela foi feita a partir da sugestão que os partidos fizeram. Nós, a parte que organizou, e o governo anterior a gente soube que iria terminar ontem pela manhã, nós tivemos espaço reduzido. Nós tentamos de várias formas, na parte que dizia respeito à disponibilidade, em várias funções, tentamos encontrar mulheres", afirmou,
Tentando minimizar o impacto negativo sobre a composição dos ministérios, Padilha afirmou que a chefe de gabinete de Temer é mulher e que as secretarias vão ter mulheres no comando.
"Há uma função que é da maior importância, que é a chefe de gabinete do presidente da República, que é uma mulher. As secretarias, que retiraram status de ministério, e que continuam as mesmas atribuições, vamos indicar mulheres", disse.
Nesta quinta-feira (12), diversos movimentos sociais e internautas criticaram a composição do ministério de Temer, composto apenas por homens e brancos. A medida foi considerada como um retrocesso. Desde a gestão do general Ernesto Geisel (1974-1979), na ditadura militar, que não há um governo federal sem mulheres no comando de pastas.
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